quarta-feira, 29 de outubro de 2014

No Dia Nacional do Livro,não pode faltar livros

   Hoje é o Dia Nacional do Livro, então aqui vai duas dicas de livros bem legais...


   Apaixonada por palavras é um livro de crônicas da Paula Pimenta (Autora da série Fazendo meu Filme). O livro fala sobre os sentimentos e acontecimentos da vida da própria autora,isso é bem legal pra quem já é fã da Paula e quer conhecer um pouquinho mais sobre ela.
   O livro reúne 55 crônicas muito bem contadas,sem falar na capa que é uma fofura né gente? 
   "Apaixonada por palavras" vai fazer você se apaixonar também!
   E pra quem ler o livro e ficar com "gostinho de quero mais" não se preocupe,em novembro sai a continuação,o "Apaixonada por histórias". Ebaaa!
   Logo mais postarei uma das crônicas que mais gostei do livro,aguardem!




   Um livro de Max Lucado,que explica aos jovens o verdadeiro sentido da palavra GRAÇA.
Lucado realmente me fez entender através de suas histórias o que é essa palavrinha tão pequena mas de valor tão grande significa,e me fez perceber que a graça está mais perto de mim do que eu esperava,ela esta aqui,no cotidiano,nas coisas simples,apesar de não merecer Deus nos concede a graça,assim,de graça.
   Quando você encontrá-la e percebe-la nos pequenos detalhes,vai ver como Deus é maravilhoso e que a vida poderia ser mais difícil do que ela realmente é, se não fosse pela graça!










quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Me cuida


  Ando insatisfeita com a gente.Com o que ainda insistimos em chamar de amor,mas que no fundo acho que já deixou de ser a muito tempo,bem,pelo menos da sua parte.Ultimamente não nos vemos direito e as desculpas sempre vem de você e são sempre as mesmas; o trabalho,o cansaço,a chuva,o tempo.

   Eu já não tenho seus carinhos,não ouço mais suas palavras doces e os elogios que você sempre me dava,aqueles do tipo "como você está linda hoje".

   Você não me beija mais como antes,nossas conversas não são mais as mesmas e ás vezes não temos diálogo,nos falta assunto.Há muito tempo você não me olha nos olhos,nem retribui o meu sorriso quando te encontro.E o pior de tudo é que você ainda diz que me ama.

   Mas que amor é esse? Que tem dias que está presente e outros que está tão longe?Que amor é esse que corre de mim?

   Deixamos de ser nós,agora somos só eu e você.Cada um levando a sua vida do seu jeito,no seu canto,e quando surge um tempo,ou melhor,uma vontade a gente se encontra.E sabe,cansei disso.Se você gosta de mim como diz,então valoriza.

   É como dizem '' quem ama cuida''.Então vem cuidar de mim,me cuida,me cuida bem,antes que outro venha e faça o que você não fez.

Autora: Grace Kelly

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

De volta aos sonhos


Quando achava que sua vida havia por fim se resolvido, e que seu coração tinha encontrado paz e aconchego, Anita acidentalmente volta ao passado mais uma vez. As consequências das mudanças que isso provoca fazem com que ela repense suas prioridades de vida. Enquanto decide o que cursar na faculdade, arruma as malas para trabalhar em um país diferente e percebe que o cara que ama virou uma estrela em ascensão no mundo da música, Anita finalmente começa a pensar em si e nos seus sonhos. Além de buscar o controle de seu destino, ela precisará lidar com escolhas erradas e circunstâncias inevitáveis, na tentativa de desvendar, de uma vez por todas, o mistério do blog que a faz viajar no tempo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A despedida do amor


  Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel. 
  A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. 
  Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também. 
  Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar. 
  É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo. 
  Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.

Autora: Martha medeiros


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Eternamente


Ela era do tipo que se apaixonava fácil, por simples olhares, sorrisos e gentilezas. Aceitava qualquer convite para o amor. Vestia-se com a roupa mais bonita — e comprava até algumas novas — e entrava naquele jogo, como se fosse novamente a primeira vez. E ela se lembrava de todas as vezes. Era daquelas que têm o registro de cada suspiro, cada beijo, cada passo dado. E gostava disso. Gostava de viver apaixonada.
Até que, um dia, ela se encontrou com ele. Que também andava pela vida assim. Apaixonadamente. E não era só nisso que eles se pareciam. Eles também se assemelhavam em seus gostos. Nos sonhos. Nas manias. E foi irresistível. Aquela parte narcisista que todo mundo tem, se manifestou neles com toda força. Encontrar nós mesmos em uma outra pessoa é uma coisa que não pode ser desperdiçada. E eles agarraram a chance e se agarraram com tanta força que pareciam mesmo um só.
Mas a vida ensina que tudo que vem de surpresa, também vai de surpresa. E foi um susto. De repente, eles já não existiam mais na vida um do outro. Uma dessas fatalidades, em forma de mal-entendido, os separou, deixando novamente a solidão tomando conta daquela parte que todo mundo tem que está sempre esperando para ser preenchida. E eles não se tocaram mais. E não se falaram mais. E tentaram nem se lembrar mais, para que a dor que vinha junto com aquela lembrança parasse de machucar tanto.
E, assim, passaram-se anos. Eles continuaram vivendo, cada um de um lado, tentando se apaixonar tanto quanto antes. Mas algo estava diferente. Ela não entendia o motivo de não conseguir regular a intensidade das paixões, não sabia o porquê de certos amores acontecerem com mais força do que outros. Não seria tão mais fácil poder escolher gostar menos ou mais de determinada pessoa? Mas não era possível. Ela bem que tentou, mas nunca encontrou alguém que fizesse seu coração bater tão alto (ela podia ouvir mesmo tampando os ouvidos) quanto aquele seu antigo amor.
Um dia, ela admitiu que já era hora de deixar o orgulho ir embora e passar a limpo aquela história, para poder guardá-la em alguma gaveta e voltar a escrever a sua vida de lápis colorido. Escreveu para ele uma carta:
“Você me tratava como se eu fosse a princesa de um tempo que não existe mais. Como se eu fosse única nesse mundo. Você fazia com que eu me sentisse especial por se sentir tão especial de estar comigo. Você me tratava como se eu fosse a sua primeira e última namorada. E era exatamente por isso que eu me sentia eterna. Como se a nossa história fosse encantada e não corresse o risco de um dia acabar.”
O que seria apenas um desabafo, acabou sendo um sinal. Ao terminar de escrever, ela conseguiu entender o porquê daquela paixão ter marcado tanto. Ela não foi feita para ter fim. Ao contrário dos livros com finais felizes, os amores mais bonitos são aqueles que têm finais trágicos. E ela aceitou isso. Poderia agora viver outras histórias, ter outras experiências, voltar a se apaixonar. Ela entendeu que “o amor da nossa vida” não precisa ser o último. Ele pode ser o primeiro. Ou o do meio. É o amor que nunca vai se apagar. Que só de pensar, por mais que o tempo tenha passado, continua acelerando o ritmo cardíaco. É aquele amor que continua acontecendo pra sempre. Ainda que seja na lembrança.


Autora: Paula Pimenta